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O objetivo é identificar, tratar, curar e promover educação sanitária para evitar que problemas como anemia, desnutrição, irritabilidade, entre outros, prejudiquem o processo de aprendizagem de bebês e crianças
Parceria entre Universidade de Bauru, Unidade Escolar, Secretaria de Educação e Cultura e Secretaria de Saúde é histórica no sentido de possibilitar há mais de 100 crianças a realização de exames laboratoriais gratuitos com uma precisão e sensibilidade de diagnóstico mais acurada. Qualitativamente, a identificação de infecções intestinais com três coletas de fezes oferece uma visão mais ampla do estado de saúde da criança, podendo atuar na sequência com o tratamento de cura e educação sanitária das famílias.
A ação inédita de saúde pública foi realizada na manhã desta quinta-feira (15) na Creche Escola Milaré, em Agudos. Crianças de 6 meses a 3 anos participaram de coletas laboratoriais como parte de um projeto pioneiro que busca mapear a prevalência de parasitoses intestinais na primeira infância.
Os exames fazem parte de um estudo coordenado pela Dra. Erica Boarato e a professora Thainá Valete Bertozzo, da UniSagrado e têm como principal objetivo identificar parasitas intestinais como Giardia, Ascaris lumbricoides e Entamoeba histolytica, que podem causar sérias consequências à saúde e ao desenvolvimento cognitivo das crianças. “Essas infecções podem afetar diretamente o aprendizado, causar anemia, desnutrição, irritabilidade e até prejuízos no crescimento. Avaliar o estado nutricional das crianças e entender como fatores socioeconômicos e sanitários influenciam esses quadros é fundamental”, explica a Dra. Erica.
A iniciativa nasceu da sensibilidade da aluna de Enfermagem Giullie Leme Freitas, que percebeu a oportunidade de unir o conhecimento acadêmico às necessidades da comunidade escolar. “A sensibilidade da Giullie foi essencial para que esse projeto saísse do papel e pudesse beneficiar diretamente nossos alunos”, destacou a Profª Dir. Malena nitidamente emocionada com o impacto positivo da ação que une Ensino Superior e Educação Básica.
A coleta das amostras fecais foi feita com potes fornecidos pela universidade, que também será responsável pelo processamento dos exames em laboratório. O estudo é acompanhado de perto por professores e profissionais da saúde, garantindo um cuidado integral. “Acreditamos que parcerias como essa promovem um cuidado especial às nossas crianças e fortalecem o elo entre educação, saúde e ciência”, afirmou a secretária de Educação, Gina Sanches.
Nas próximas semanas, as amostras serão analisadas e os resultados serão compartilhados com as famílias envolvidas, em casos positivos a Secretaria de Saúde do município fornecerá os medicamentos necessários para a família.
A expectativa é que essa experiência sirva de modelo para outras creches da rede municipal e inspire novas ações voltadas à saúde infantil.
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